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O que é?

A raiva, ou hidrofobia, é uma doença viral causada por um RNA vírus do gênero Lyssavirus, transmitida via mordedura, lambida ou arranhadura de um animal infectado. O contato com a urina, fezes ou sangue desses indivíduos, embora menos frequentes, são outras formas de contágio, sendo o período de incubação compreendido entre um mês e um ano após a exposição. 

Apesar de ser associada a cães de rua, a raiva pode ser transmitida por diversos outros mamíferos, como morcegos e macacos, tanto urbanos quanto selvagens.

Os primeiros sintomas da raiva em humanos não são específicos e consistem em febre, dor de cabeça e mal-estar geral. À medida que a doença progride, os sintomas neurológicos aparecem e podem incluir insônia, ansiedade, confusão, paralisia, excitação, alucinação, agitação, hiper-salivação, dificuldade de engolir e hidrofobia (medo da água). A morte ocorre dentro de dias após o aparecimento dos sintomas neurológicos como a hidrofobia.

Sempre que alguém for mordido por um animal deve buscar atendimento médico em uma Unidade Básica de Saúde para acompanhar o caso. 

Sintomas em humanos

Diagnóstico em animais

RAIVA

O teste direto fluorescente para antígenos é o mais freqüentemente usado para diagnosticar a raiva em animais. Esse teste requer tecido cerebral do animal suspeito de ter a raiva e só pode ser feito apenas após a morte.

Morcegos e a Raiva

O Centro de Controle de Zoonoses já registrou 22 casos de morcegos com raiva em Foz do Iguaçu em 2017. O número é considerado bastante alto e o principal alerta é para os proprietários de cães e gatos, que precisam ficar atentos à vacinação de seus animais. Por determinação do Ministério da Saúde a vacina só está disponível na rede privada. 

“Morcegos existem em todas as regiões da cidade e isso em si, não é um problema. O risco só existe quando eles caem ou ficam vulneráveis, possibilitando que eles tenham contato com animais domésticos ou seres humanos. É nesse tipo de contato que pode acontecer uma contaminação do vírus da raiva” explica a médica veterinária do CZZ, Luciana Chiyo. 

O número de morcegos encontrados esse ano com o vírus da raiva supera o do ano passado, mas Chiyo explica que a quantidade de amostras coletadas também aumentou, isso devido ao registro de casos desde janeiro desse ano. “Isso é fruto da vigilância epidemiológica. À medida que as pessoas estão mais atentas ao problema, o número de amostras aumenta e a Vigilância também intensifica suas ações.” Destaca. 
 

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